sexta-feira, 6 de maio de 2016

O século do robotismo desenfreado...

O mundo mudou, na verdade, as pessoas mudaram o mundo...

Eles querem que sejamos todos iguais, pensemos iguais...

Não precisamos disso, não tem graça ser igual, cada um pode ter sua peculiaridade, as pessoas precisam ter personalidade...

É triste, chato e até clichê dizer isso, mas estamos vivendo no século do robotismo desenfreado, é como se uma gama de pessoas estivessem entrando dentro de fábricas de "robôs"...

Entram humanos e saem robôs...pessoas sem opinião, sem personalidade...

Ás vezes me pergunto se eu também não teria me transformado nesse sistema robótico...por mais que tento pensar fora da caixa, tenho medo de acabar ficando com a forma dela e isso também é um tipo de pragmatismo robótico...

Bem, essa  prosa tomou um rumo meio paradoxal hoje...rs

Independente de qualquer coisa, concordo com Raul Seixas: [...] 🎼 🎵Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo 🎼🎵[...]



Por que os casamentos acabam?

Olá pessoal, 

Hoje vou compartilhar com vocês, um artigo bem bacana sobre relacionamento, ou melhor, sobre casamento...

Espero que gostem, é muito legal, pois de forma simples, o autor aborda o tema sem criar paradigmas, muito menos fórmulas de "como viver um casamento perfeito..."

Por que os casamentos acabam? 

O ser humano possui inúmeras necessidades, tanto físicas quanto emocionais. Desde o nascimento, somos condicionados a viver em sociedade e motivados a conviver com nossos semelhantes. Nas brincadeiras infantis da escola, no convívio em família e nos contatos com outras pessoas em variadas ocasiões sociais, somos incentivados a nos relacionar. À medida que nos desenvolvemos física e emocionalmente, chegando à adolescência – e hoje precocemente, muitas vezes, na pré-adolescência – buscamos a nossa “alma gêmea”. 
Talvez isso ocorra porque, em tese, a maior necessidade do ser humano é a de partilhar suas emoções. Ter alguém com quem conversar, brincar, sorrir, chorar. Um companheiro, uma companhia, alguém com quem dividir alegrias e tristezas, contar nossos segredos mais íntimos, sonhar juntos o sonho que era de um e passa a ser de dois. Daí vem o desejo de viver juntos, casar-se, constituir família.
Mas será mesmo que as pessoas ao se casarem entendem a responsabilidade do compromisso que estão assumindo um com o outro? Talvez sim, talvez não. Como já dizia Rubem Alves, somente o tempo pode responder a essa pergunta. O tempo se encarrega de mostrar os verdadeiros motivos por trás de nossas ações e, na união entre duas pessoas, não seria diferente. 
Se partirmos da noção de que o casamento, seja ele formal ou não, é uma necessidade do ser humano, por que então os casamentos acabam? Será que não deveriam durar ” para sempre”, como no final feliz dos contos de fada?  Os fatos e as estatísticas revelam o contrário. Os casamentos tendem a durar cada vez menos. Quando vemos um casal comemorando bodas de ouro –  cinquenta anos “dourados” de união – , estamos diante de uma façanha e tanto!
Já que essa é a nossa realidade, sabemos que, apesar da vontade inerente ao ser humano de partilhar sua vida, as pessoas estão cada vez mais solitárias – às vezes mesmo sem o término do casamento, continuando casadas e, ainda assim, sentindo-se sós. Então, que tal analisarmos alguns casos que podem nos fazer refletir sobre o assunto? 
Veja o caso de pessoas que se unem por razões de conveniência ou interesse. Antigamente, os pais assumiam o papel de escolher a esposa ou o marido de seus filhos. Era um verdadeiro negócio entre as famílias, com direito a recebimento de um dote por parte do marido. As duas famílias se uniam porque era conveniente; muitas vezes porque trabalhavam no mesmo ramo e queriam expandir seus negócios, outras vezes porque a união geraria ganho financeiro ou seria uma questão de status casar a filha com aquele rapaz, considerado um bom partido. 
O amor, sentimento tão irrelevante nessas transações, era jogado para escanteio. E para as famílias que não possuíssem recursos para que a filha (ou filhas, pois as famílias eram mais numerosas) tivesse um dote?  Essas provavelmente teriam filhas solteironas, sendo isso um motivo de vergonha. Você deve estar se perguntando se isso ainda acontece e lembrou-se de alguma cena de novela ou seriado em que alguém dá um golpe do baú ou se insinua sutilmente em um determinado ambiente à procura de um “marido” ou de uma “esposa”.  
Pois bem, você pensou certo. Imagine que, até os dias de hoje, em pleno século XXI, ainda há lugares do planeta onde esse é o padrão dos casamentos. Na Índia, por exemplo, os pais escolhem os maridos para suas filhas dentro da mesma casta, que são as classes sociais em que a sociedade indiana é dividida. O sucesso desses casamentos baseia-se em um profundo senso de compromisso entre os casais e suas famílias, mas não é garantido.
E o que dizer das pessoas se unem para não continuarem sozinhas? A solidão é considerada o mal do século e há quem não admita viver só. A prova maior dessa constatação está na legião de internautas que, cada vez mais, buscam nos sites de relacionamento o seu “par perfeito”.  É legítimo querer companhia, mas essa condição acaba sendo, em alguns casos, uma verdadeira armadilha para apressar-se numa relação que não privilegia a afinidade do casal. 
Há pessoas que, após um breve contato, já pensam em dividir o mesmo teto e acabam sofrendo enormes decepções. Não há um tempo determinado para se “conhecer” alguém a ponto de viver junto, porém um pouco de prudência e, como sugerem os terapeutas, ficar de olho nos sinais que o comportamento do outro nos envia, podem auxiliar aqueles que pretendem se casar a terem mais sucesso nas suas escolhas. Isso me lembra uma frase que ouvi que me pareceu muito verdadeira: “há casamentos que acabam porque nunca deveriam ter começado.”
A adolescente que engravida do primeiro namorado: será que a paixão resiste às responsabilidades que vêm com o nascimento de um filho? Na maioria das vezes não. A cada ano aumenta o número de mães solteiras. Quando os jovens decidem se casar, por imposição da família ou não, os casos de fracasso constituem um dado relevante para explicar a nossa pergunta inicial: por que os casamentos acabam? Imaturidade para assumir a relação a dois, falta de estrutura para assumir uma vida adulta de grandes e, por que não dizer, angustiantes responsabilidades. Ou ainda, os dois motivos “juntos e misturados”!
Famílias cada vez menores, superpopulação mundial e a necessidade de conter a explosão demográfica: nada disso impede que pessoas se unam pelo desejo de gerar um filho, de perpetuar a espécie. É um sentimento instintivo que nos faz buscar o outro para consolidar a palavra bíblica do “crescei e multiplicai-vos!”  O problema é que, ao fim do casamento, os filhos são muitas vezes “compartilhados” de forma insatisfatória e, muitas vezes, traumatizante. Importante, nesses casos, é lembrar-se sempre que, o compromisso do casamento pode acabar, mas o compromisso com os filhos nunca acaba.
Agora vem aquela razão que você estava esperando e achou que eu havia esquecido: a infidelidade, traição, “chifre” e o que mais houver  para descrever esse ato considerado abominável no casamento. Sim, milhares de casamentos terminam por causa do adultério. Tédio na relação, o prazer da conquista, “ninguém é de ninguém” – muitas são as explicações para esse acontecimento que pode minar o casamento, mesmo que não haja a separação ou divórcio. 
Há muitas controvérsias, mas a grande maioria se sente desrespeitada diante de uma traição. Há quem perdoe e recomece o casamento e, é fato, seja mais feliz com seu marido ou esposa após o acontecido. No entanto, crimes passionais estão aí para mostrar que nem sempre é fácil lidar com esse sentimento.
Compartilhar continua sendo uma necessidade e um desejo do ser humano, não há como negar. Então, se nada pode ser feito para que as pessoas continuem se casando – seja por amor, conveniência, imposição ou para fugir da solidão – cabe a nós aprimorar nossas escolhas e apostar não na durabilidade, mas na qualidade do casamento. Se ainda for possível para o casal experimentar uma relação que alie respeito e desejo mútuo de partilhar a vida, vale a pena casar-se. E que os deuses abençoe essa união!
Meu resumo sobre o artigo: 
Não existe uma fórmula pronta, de como ser "feliz pra sempre", até porque isso não existe...O que existe ou ao menos deveria existir, é mais companheirismo, dialogo sincero, respeito, muita afetividade, carinho, está mais presente "em todos os momentos", precisamos aprender a regar mais a plantinha. O casal precisa ter momentos juntos, nem que seja só para tomar um sorvete e voltar, mas que nesse momento os dois possam está juntos mutuamente, e não só carnalmente, o mundo está sedento de relacionamentos sinceros, de casais dispostos a aprender o verdadeiro sentido do AMOR...
Fonte: MANSUR, André. Por que os casamentos acabam. Blog André Mansur. 2015. Disponível em: <http://advogado.andremansur.com.br/por-que-os-casamentos-acabam/> Acesso em: 06 de Maio de 2016.

domingo, 1 de maio de 2016

Desperdiçando o tempo...

Olá pessoal, olha eu de volta aí...rs

Hoje eu quero conversar com vocês sobre o tempo, sobre como administramos mal o nosso tempo...

Possuímos todos os dias 24hs...

É lógico que não possuímos todo esse tempo para gastarmos como gostaríamos. Precisamos trabalhar, dormir, comer e o relógio está lá, tic tac, tic tac...rs

Mais a questão não é sobre esse tempo, que de certa forma, estamos gastando fazendo algo, até porque, comer, dormir e trabalhar, são necessidades e obrigações básicas da vida...A questão toda, é o tempo que perdemos com coisas que não nos acrescentam nada, tempo esse que poderia ser gasto produzindo, criando algo, alimentando nosso conhecimento ou até mesmo, passando mais com nossa família...

Perdemos muito tempo nos preocupando com o que pensam de nós, se preocupando com a vida dos outros, o que o vizinho comprou ou deixou de comprar, o que ele comeu no almoço, na janta, a roupa que está vestindo, se é de marca, se trocou de namorado(a), foi traído(a), dentre várias coisas que nos faz gastar o nosso precioso tempo...

Recentemente eu vi um vídeo, de uma Youtuber que eu gosto muito (Fabiana Bertotti), e nesse vídeo ela comparar o tempo com o dinheiro...

Imagine que você possui todos os dias 24 reais, ou seja um real por hora, não vamos contar que perdemos quando estamos trabalhando e nem dormindo, porque quando trabalhamos ganhamos e quando dormimos renovamos nossa energia e como mencionado anteriormente, dormir é um bem necessário...

Mas imagine que a cada momento no ócio, se preocupando com a vida alheia, ou se preocupando com o que pensam a nosso respeito, estamos perdendo esse "dinheirinho"...

Vou criar uma outra simbologia, imagine que ao invés de perdemos "dinheiro", estamos perdendo uma hora do nosso "tempo de vida"...Afinal, não viveremos para sempre e a cada dia que passa envelhecemos e o nosso tempo é contado aqui...Como diz os antigos: "estamos nesse mundo de passagem" e o "tempo passa"...

Um outro ponto a ser observado, é quanto a globalização...

As redes sociais, as tecnologias, tudo isso veio para contribuir com esse processo de "evolução da humanidade"...

Nos conectamos com pessoas de vários lugares, podemos conversar com uma pessoa do Japão, olha isso, do outro lado do mundo...

Por outro lado, nunca nos distanciamos tanto...

Do que adianta conversar cotidianamente com alguém do outro lado do mundo, se não conversamos com nossos familiares dentro de casa?

Sendo assim, é interessante analisar também, a quantidade de tempo que gastamos nas redes sociais, pois é uma forma de perdemos um pouquinho do nosso tempo...

É lógico, que não podemos generalizar, existem pessoas que por questões de trabalho, precisam ficar o dia todo conectados(as) nas redes sociais... 

Agora faça uma analise, quanto tempo você passa por dia nas redes sociais? 

Você conseguiria fazer uma "detox" de redes sociais? 

Você acha saudável ficar o "dia todo" conectado?

Que possamos refletir mais quanto a esses hábitos ruins, que possamos administrar melhor nosso tempo, ele é valioso demais pra desperdiçá-lo com coisas banais...

Que vocês tenham uma ótima semana e até o próximo post...

segunda-feira, 28 de março de 2016

Chateação...

Olá! 

Tudo bem com você?

Espero que sim...

Sei que já tem um tempinho que não passo por aqui...Mas muitas coisas aconteceram e não vou mentir, além de um mega bloqueio criativo, fiquei um pouco desanimada pra escrever...

Hoje estou retomando minha jornada intensa de estudos (coisa que nunca deveria ter parado) e assim como os demais dias, lembrei do blog e sentir vontade de escrever pra vocês...

Porém, contudo, entretanto...rs

Quando sentei na cadeira, novamente o bloqueio criativo me pegou e eu fiquei sem saber o que escrever...

Eis que lembrei-me de um artigo muito massa, do empresário e empreendedor Max Gehringer, que fala de uma temática muito bacana e que na época que eu li, mexeu comigo...

Fala sobre chateação, mas não espere algo motivacional, esse artigo não é motivacional, na verdade ele é bem realista, mas tenho certeza que você vai gostar...

Até porque, ás vezes precisamos de um choque de realidade...rs

CHATEAÇÃO

Quando a gente acorda num daqueles dias – aqueles em que o trajeto de casa até a firma parece mais longo que a Cordilheira dos Andes – é inevitável que a primeira pessoa que nos encontre no trabalho vá logo perguntando:
– Ih, que cara é essa? Alguma coisa errada?
Imagina-se que alguém que faça uma pergunta dessas esteja esperando ouvir uma resposta socialmente correta, do tipo: “Sim, estou extremamente mal humorado, devido a diversos contratempos que passarei doravante a relatar. Você não gostaria de se sentar? Porque meu rosário de traumas pessoais e profissionais irá consumir cerca de duas horas do seu tempo”. Só que não é isso o que respondemos. Nossa resposta padrão, em tais situações, é a seguinte: “Não!”. Com til maiúsculo. Mas, por algum motivo, afirmações peremptórias como essa tendem a aguçar mais ainda a curiosidade alheia. E a pessoa insiste:
– Tem certeza?
Nesse momento, ocorre um fenômeno neurológico interessante. Os dedos dos pés, vulgo artelhos, se contraem. E isso faz com que os músculos do tornozelo fiquem tensos. A tensão sobe até o tórax e provoca uma reação que envolve todo o corpo: a gente se ajeita na cadeira. Normalmente, numa posição que denota várias sensações, exceto a de tranqüilidade. Para compensar a má postura corporal, nosso cérebro emite um comando de emergência e nossa voz, mesmo contrariando a nossa vontade, responde:
– Não, eu estou ótimo.
Ou seja, iniciamos uma frase afirmativa com uma negação, o que é altamente suspeito. Tanto pode ser um sinal de confusão mental quanto uma inequívoca indicação de que estamos de mau humor. E o ouvinte, em 99% dos casos, infere a segunda hipótese. E apela para os fatos concretos:
– Então, por que você está grampeando essas folhas em branco?
É verdade. Enquanto nosso cérebro estava ocupado, tentando encontrar alguma improvável resposta que nos livrasse daquele diálogo inócuo, nossos braços e mãos adquiriram vida própria. E ali, sobre a mesa, estão dez folhas grampeadas. Com oito grampos cada uma. E o grampeador está em nossa mão, o que, em princípio, é uma prova irrefutável da autoria do delito. Nesse exato momento, decidimos simplificar, complicando:
– Não, isso é exercício de relaxamento. Diminui o stress. Quando estou de mau humor, mesmo, eu rasgo as folhas e atiro o grampeador pela janela, entendeu?
Aí, a pessoa faz aquela cara de vítima, como se a vítima fosse ela e não nós, e responde:
– Você não precisava levantar a voz desse jeito. Eu só estava tentando ajudar.
Nesse instante, o diálogo entra em sua última fase: nossos sinceros pedidos de desculpas. Mas a pessoa não está mais interessada em ouvir. Magoou-se. E se retira. Assim, dando a impressão de que está muito feliz. E está mesmo. Bem mais do que estava quando a conversa começou. Porque o mundo corporativo é assim mesmo, um tanto quanto egoísta. Quem pergunta se o outro está de mau humor raramente está querendo ajudar. No mais das vezes, está apenas buscando uma referência comparativa para melhorar o próprio dia.
Espero sinceramente que tenha gostado...
Prometo me curar desse bloqueio criativo (rs) e logo, logo eu volto a prosear de novo...
Tenham um ótima segundona e até mais...
Ah! Já ia esquecendo...
Sucesso na sua jornada e até mais...