segunda-feira, 28 de março de 2016

Chateação...

Olá! 

Tudo bem com você?

Espero que sim...

Sei que já tem um tempinho que não passo por aqui...Mas muitas coisas aconteceram e não vou mentir, além de um mega bloqueio criativo, fiquei um pouco desanimada pra escrever...

Hoje estou retomando minha jornada intensa de estudos (coisa que nunca deveria ter parado) e assim como os demais dias, lembrei do blog e sentir vontade de escrever pra vocês...

Porém, contudo, entretanto...rs

Quando sentei na cadeira, novamente o bloqueio criativo me pegou e eu fiquei sem saber o que escrever...

Eis que lembrei-me de um artigo muito massa, do empresário e empreendedor Max Gehringer, que fala de uma temática muito bacana e que na época que eu li, mexeu comigo...

Fala sobre chateação, mas não espere algo motivacional, esse artigo não é motivacional, na verdade ele é bem realista, mas tenho certeza que você vai gostar...

Até porque, ás vezes precisamos de um choque de realidade...rs

CHATEAÇÃO

Quando a gente acorda num daqueles dias – aqueles em que o trajeto de casa até a firma parece mais longo que a Cordilheira dos Andes – é inevitável que a primeira pessoa que nos encontre no trabalho vá logo perguntando:
– Ih, que cara é essa? Alguma coisa errada?
Imagina-se que alguém que faça uma pergunta dessas esteja esperando ouvir uma resposta socialmente correta, do tipo: “Sim, estou extremamente mal humorado, devido a diversos contratempos que passarei doravante a relatar. Você não gostaria de se sentar? Porque meu rosário de traumas pessoais e profissionais irá consumir cerca de duas horas do seu tempo”. Só que não é isso o que respondemos. Nossa resposta padrão, em tais situações, é a seguinte: “Não!”. Com til maiúsculo. Mas, por algum motivo, afirmações peremptórias como essa tendem a aguçar mais ainda a curiosidade alheia. E a pessoa insiste:
– Tem certeza?
Nesse momento, ocorre um fenômeno neurológico interessante. Os dedos dos pés, vulgo artelhos, se contraem. E isso faz com que os músculos do tornozelo fiquem tensos. A tensão sobe até o tórax e provoca uma reação que envolve todo o corpo: a gente se ajeita na cadeira. Normalmente, numa posição que denota várias sensações, exceto a de tranqüilidade. Para compensar a má postura corporal, nosso cérebro emite um comando de emergência e nossa voz, mesmo contrariando a nossa vontade, responde:
– Não, eu estou ótimo.
Ou seja, iniciamos uma frase afirmativa com uma negação, o que é altamente suspeito. Tanto pode ser um sinal de confusão mental quanto uma inequívoca indicação de que estamos de mau humor. E o ouvinte, em 99% dos casos, infere a segunda hipótese. E apela para os fatos concretos:
– Então, por que você está grampeando essas folhas em branco?
É verdade. Enquanto nosso cérebro estava ocupado, tentando encontrar alguma improvável resposta que nos livrasse daquele diálogo inócuo, nossos braços e mãos adquiriram vida própria. E ali, sobre a mesa, estão dez folhas grampeadas. Com oito grampos cada uma. E o grampeador está em nossa mão, o que, em princípio, é uma prova irrefutável da autoria do delito. Nesse exato momento, decidimos simplificar, complicando:
– Não, isso é exercício de relaxamento. Diminui o stress. Quando estou de mau humor, mesmo, eu rasgo as folhas e atiro o grampeador pela janela, entendeu?
Aí, a pessoa faz aquela cara de vítima, como se a vítima fosse ela e não nós, e responde:
– Você não precisava levantar a voz desse jeito. Eu só estava tentando ajudar.
Nesse instante, o diálogo entra em sua última fase: nossos sinceros pedidos de desculpas. Mas a pessoa não está mais interessada em ouvir. Magoou-se. E se retira. Assim, dando a impressão de que está muito feliz. E está mesmo. Bem mais do que estava quando a conversa começou. Porque o mundo corporativo é assim mesmo, um tanto quanto egoísta. Quem pergunta se o outro está de mau humor raramente está querendo ajudar. No mais das vezes, está apenas buscando uma referência comparativa para melhorar o próprio dia.
Espero sinceramente que tenha gostado...
Prometo me curar desse bloqueio criativo (rs) e logo, logo eu volto a prosear de novo...
Tenham um ótima segundona e até mais...
Ah! Já ia esquecendo...
Sucesso na sua jornada e até mais...