terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Torta de macarrão...



Tem muito tempo (muito mesmo), que eu estou querendo fazer uma receitinha pra vocês...

O blog é assim, misto e alternativo, uma hora tem poesia, história, lição de vida, reflexão e não podia faltar as receitinhas. Afinal, comer é bom demais né...rs

Pois bem, dia desses eu fiz minha maior especialidade...Torta de macarrão...

Não tem muito segredo e é uma delícia...

Eu não tenho medida, não preparo nada com medida...bolo, torta, doces, salgados...Ás medidas vem todas da cachola mesmo...rs

Sendo assim, vou dizer o que eu utilizei para preparar a torta e caso vocês queriam fazer a torta maior ou menor, é só usar mais ou menos produtos...

Então bora anotar...

Eu usei mais ou menos 300 gramas de macarrão espaguete.

Eu pedi 600 gramas de músculo moído, mas não tinha e a moça moeu 600 gramas de Acém e eu amei, porque não ficou seco como eu tinha imaginado e é melhor do que o músculo...

Um pacote de azeitona sem caroço.

Uma caixa de ovos de codorna.

Um copo de requeijão.

Dois pacotes de queijo ralado.

Uma bandeja de queijo e presunto (como eu amo queijo, compro logo duas bandejas - rs).

Temperos do seu gosto (pra preparar a carne moída).

Modo de preparo...

Eu cozinho o macarrão em uma panela e faço a carne moída em outra, depois junto tudo...

Mais você pode preparar aquela macarronada com carne moída (tudo junto) e do seu jeitinho...

Misturado tudo (o macarrão e a carne moída), você coloca o requeijão e as azeitonas.

Em uma travessa ou forma, você coloca uma parte dessa mistura e vai intercalando com queijo e presunto (igual lasanha).

Por fim, você coloca a última parte do macarrão (dependendo da forma, da até três camadas, a minha só dá duas camadas), mas enche viu...

Por cima (pra ficar bonitinho e saboroso), você coloca o queijo ralado e os ovos de codorna. Eu usei queijo prato e ralado...

Serve de 8 á 10 pessoas, mas se eles comerem bem (igual aqui em casa), ou você faz mais ou serve em porções menores...rs

Espero que tenham gostado...

Bjocas da Pam e até mais...



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Mudar...

A mudança só é válida quando você para de pensar nela...

Ficar remoendo o que você não fez ou fez e não gostou, coisas que gostaria de mudar e não consegui por vários motivos, não vai te levar a lugar nenhum, pelo contrário, só vai te frustar ainda mais...

Você quê mudar? 

Então mude, mas não faça disso uma guerra interior, use sua mudança á seu favor, de modo a contemplar cada momento, caso contrário, a batalha será árdua e muito provável que você não atinja os resultados esperados...

É aos poucos que a "magia" acontece, e tem pessoas que levam uma vida toda pra que isso aconteça, e outras que jamais conseguiram sentir o gosto dela...

Mudar é bom, mude, se renove, recicle-se...

Mas tenha paciência, sei que é difícil, mas não é impossível... 

As mudanças ocorrem com o passar do tempo...

Portanto, não apresse o relógio, apenas aprecie....


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Ter foco...

Olá pra você que está aí atrás dessa tela...rs

Tudo bem com você?

Como sempre, espero sinceramente que sim...

Pois bem! 

Tem um tempinho que eu não proseio por aqui...Deixei algumas mensagens curtas, mas não é a mesma coisa né...rs

Estava passando por uma dieta de pensamentos ruins e para isso, tive que me internar no "SPA do meu EU"...rs

Parece engraçado, mas é sério...

Nosso cérebro é incrível, assim como ele pode armazenar coisas maravilhosas e construtivas, ele também pode nos levar para lugares totalmente inóspitos, completamente fora de nossa realidade, e se não tomarmos cuidado, ficamos por ali mesmo...

Nesse SPA do meu EU, eu descobrir que para tudo (mais tudo mesmo), precisamos ter foco e objetivos...

Ás vezes ou melhor dizendo, quase sempre, para termos algo, precisamos nos abdicar de muitas coisas...

Não significa que você seja fraca(o) porque desistiu ou se abdicou de algo...

Você sempre tem que se perguntar, eu quero mesmo aquilo? Esse é o meu verdadeiro objetivo? Vai edificar minha vida? Está dentro dos meus planos e projetos? Vou sair fora do percurso do meu foco?

Depois de analisar as perguntas, você deve fazer um balanço de tudo e escolher as prioridades...

E foi o que eu fiz...Mediante alguns acontecimentos...Eu separei todos os meus projetos e sonhos por etapas e prazos, conversei com o meu Eu e analisei cada um...Depois fui separando e reformulando...

Pois vou lhe contar uma coisa...Tomei um baita susto, quando percebi que por bobeira (bobeira mesmo), eu estava saindo dos meus objetivos, e principalmente, do foco central dos meus projetos...

Percebi que a vontade de querer fazer a diferença é legal, maravilhoso, mas até para isso precisamos de um planejamento e de muita análise...

Será que a pessoa ou as pessoas que ficam atrás dos bastidores, vão querer mesmo sua opinião? Sua opinião é tão importante assim? Será que essas mesmas pessoas já não sabem a verdade, mas preferem fingir que não sabem? Como elas acolheram sua opinião? Será que você não ficaria mal na história? Quantas pessoas você vai ajudar fazendo isso?  

E nessa análise eu percebi que o orgulho estava falando mais alto do que a vontade real de fazer a diferença...E sendo assim, bons frutos eu não colheria se continuasse...

Pois eu recuei, saí de cena, mudei meus planos e reanalisei alguns...

Se eu me arrependo? 

Um pouco, até porque, ninguém gosta de errar, e o fato de perceber que eu estava saindo do meu verdadeiro foco, me deixou desconcertada e bastante preocupada...Mas reconhecer os nossos defeitos, erros e problemas, faz toda a diferença...

Uma vez eu li, que não é vergonhoso mudar de opinião e corrigir os nossos erros, porque é assim que evoluímos e crescemos...

Eu busco e sei que conseguirei realizar os meus sonhos, mas não posso ficar focando em coisas que me tire dos meus objetivos, projetos e foco...

É isso que acontece muito...Nossa mente e o ego também,  nos engana ás vezes, nos faz achar que precisamos daquilo ou disso, quando na verdade não precisamos...

Bem, no meu ponto vista, foco é isso. No entanto, cada um tem sua visão...

Espero ter lhe ajudado, caso tenha passado ou esteja passando pelo mesmo dilema que eu passei...Essa troca de pensamentos, de ideias é sempre legal...Eu gosto bastante...

Entre você também no SPA do seu EU...garanto que irá se surpreender muito...

Bjus da Pam e muito sucesso na sua jornada...


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Aprender...

Posso ficar estressada, cansada...

Mas a recompensa por cada palavra nova descoberta, por cada aprendizado, por cada leitura incrível...Me deixa muito satisfeita e feliz...

É muito bom pensar fora da caixa, não ser alienada, não seguir modismos...


E como disse o grande físico Alemão Albert Einstein: "A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original".


sábado, 3 de outubro de 2015

Sinto falta...


Sinto falta dos seus beijos...

Sinto falta do seu toque...

Sinto falta do seu frenesi...

Sinto falta do seu ciúme bobo...

Sinto falta do jeito como você me olhava...

Sinto falta da sua mão sobre o meu corpo, logo após nos amarmos...

Sinto falta do seu cheiro (nem me lembro mais)...

Sinto falta das nossas conversas...

Sinto falta de quando você parava e me olhava de lado, eu todo sem graça perguntando o motivo dos olhares e você simplesmente olhando (seus olhos brilhavam)...Como brilhavam...

Sinto falta dos nossos abraços...

Sinto falta de como você me amava...

Sinto falta da segurança que você me passava...

Sinto falta do seu amor...

Sinto falta de você...

Eu bobo, não acreditava nesse amor...

Mas hoje...

Hoje, eu acredito e sinto falta de sentir falta de você...

E seguindo a linha de pensamento da escritora Tati Bernardi: "Essa conversa de que a pessoa só dá valor quando perde não é verdadeira. Cada um sabe exatamente o que tem à seu lado. O problema é que ninguém acredita que um dia vá perder".

terça-feira, 29 de setembro de 2015

A arte de sentir medo do medo...



Vou começar a nossa prosa hoje, comemorando o niver do blog...eeeeeeee...rs

Depois vou seguir um rumo que não tem nada haver com festividade, mas que tem me afligido por demais...

Pois é, dia 26 desse mês o blog completou um ano (viva!)...

Passa rápido né...

Parece que foi ontem que eu comecei a rabiscar por aqui...

Já tem dias que estou pensando em uma forma de escrever algo pra ele (o blog)...Mas estou com um baita de um bloqueio criativo e nada vem na cachola...rs

Pela primeira vez na minha vida, eu comecei algo e (ainda) não desistir...rs

Pois é, eu sou assim sabe, uma pessoinha que ama escrever, ama ter ideias, ama a criatividade, ama fazer coisas...Mas para pelo caminho, cheia de desculpas para não continuar...

Hoje eu vejo, que o culpado disso tudo é o "medo"...Mas não é só do fracasso não, é de tudo mesmo...

Ás vezes, esse danado do medo me pega de jeito e eu fico muito triste e com mais medo dele ainda, e absolutamente nada anda...Parece que tudo para ou congela no tempo...Eu fico simplesmente estagnada...E isso é HORRÍVEL... 

Eu me sinto aprisionada em um emaranhado de decisões e confusões mentais, que me fazem parar, temer, entristecer, alegrar, continuar, lutar...Tudo de uma vez só...E isso me machuca muito...

Eu sei, que parece estranho, mas é assim mesmo...Minha mente é um grande labirinto e quando eu me perco nesses medos, tenho dificuldades pra encontrar a saída...

Será que correr riscos faz parte da vida?

A resposta lógica seria sim...Mas e as consequências?

Eu acho que a palavra-chave para os meus medos é justamente esse...Ás consequências...

Porque se partirmos do princípio de que toda ação, tem sua reação...Logo sabemos, que nem sempre as reações são positivas, e minha cabecinha parece que não veio programada para essas "decepções"...Não veio mesmo...rs

E onde o blog entra nisso tudo?

Bem, na questão do medo ele não tem nada haver...Nunca tive medo do blog...E nem de escrever aqui...Mas ele entra em uma outra área da minha vida, como uma válvula de escape...

Se tornou um amigo, uma fonte de troca de ideias e pensamentos, e até agora está indo tudo bem...

Eu acho que permanecer com o blog, seja até uma forma de agradecimento a ele por tudo...

Pois é, misturei o niver do blog, com os meus medos e deu nisso...Uma mistureba de informações...rs

Mas eu tenho certeza que vocês me compreenderam...Vocês são demais...

O medo está por aí, leve como uma pluma...

Não! na verdade ele está aqui comigo, do meu lado agora...rs

Mas uma hora ele vai ter que sair, porque do jeito que está não pode ficar...

E como a vida é um espetáculo e somos os atores principais dela, cabe a nós a decisão de continuar na tão sofrida aflição do medo ou encará-lo de uma vez por todas...

E mesmo que as consequências sejam até desastrosas, mas que possamos viver na certeza de que fizemos algo, e não que fomos escravos do medo e nem desse sistema egoísta, mentiroso e hipócrita...Que fica como abutres no deserto, só esperando a hora de nos engolir...

Sucesso na sua jornada e até mais...


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Ah! Como é bom saber...


Se partirmos do principio de que não existe uma verdade absoluta...

Logo, podemos concluir que não sabemos nada...

Vivemos achando que sabemos muito ou tudo, mas nada sabemos e "talvez" nunca saberemos (tudo)...

Na verdade, o importante é sempre buscar o saber, mesmo que ele se esconda atrás de outro saber...rs

Desse modo, viveremos descobrindo e redescobrindo novos saberes...

E buscar saber o que não sabemos, nos leva para uma dimensão inimaginável...

Ah! Como é bom saber...


sábado, 22 de agosto de 2015

Nossos exemplos...

Olá pessoal, 

Faz tempo que eu não proseio com vocês...

Quase um mês né...rs

Hoje o proseamento é sobre os nossos exemplos...

Penso que ser mãe ou pai, é uma tarefa bem complexa, pois assim como nós, nossos filhos não vieram com manual de instruções...rs

Tem fases que são super tranquilas, mas em compensação, tem outras que vem pra acabar com a gente...rs

Graças a Deus, tenho uma filha incrível...

Temos nossas crises, mas logo passa e tudo fica bem...rs

Acho que o dialogo é essencial e fundamental...

Não fico sonhando que ela vai me contar TUDO, também não espero isso, apenas almejo que ela me conte o necessário para ajudá-la e orientá-la quando for preciso (ou antes que seja tarde demais)...rs

Outra coisa que conta muito ponto, são os nossos exemplos...

Eita coisinha legal, quando você tem uma filosofia de vida e sua filha, mesmo não entendendo a "fundamentação teórica" dessa filosofia, compra a sua ideia e embarca nessa aventura...rs

Pois é, minha filha é assim...

Eita menininha esperta e aventureira...

Ela não concorda com tudo, e eu não á obrigo a concordar, ela tem que ter a sua própria opinião...

Mas ela me entende e compreende, e isso já é tudo...

E além do mais, eu não só falo sobre a minha filosofia de vida com ela, como a vivencio verdadeiramente...

No meu lar não tem opressão, pois isso machuca e faz mal...

É lógico, que eu não saio liberando tudo o que ela quer e nem compactuo de escolhas sem fundamentos...

Tudo tem um limite e o dialogo sempre anda com a gente...

E aos poucos as "asas" vão parando de serem podadas, até o vasto momento, em que ela puder voar sozinha...

Eu confesso, que ás vezes eu tenho uma crise ou outra de ciumes (e de medo também) e acabo meio que "sufocando" ela um pouco...

Mas isso já está sendo contornado e depois de nossa mudança (de casa), ela está mais solta  e eu feliz e conformada (que ela está crescendo) e um dia vai me "abandonar"...rs

Mas a questão em si, é que os exemplos, ou seja, nossas atitudes influenciam muito mais do que nossas palavras...

Aquela velha comparação de estar com um copo de bebida alcoólica na mão e dizer para o seu filho não beber, faz todo o sentido...

São as ações que somam mais, que alicerçam mais, do que as palavras...

Hoje eu fui lavar o cabelo dela e ela pediu que eu cortasse as pontinhas, eu disse que o bom mesmo, seria cortar um pouco mais...

Eu falei sem pretensão que ela aceitasse, mas ela virou e disse: 

--- Então corta...

Eu perguntei se ela tinha certeza e ela sem hesitar disse que sim, sem dó nenhuma...

Mas o que mais me chamou atenção, foi a forma como ela levou a situação...

Ela disse:

--- Mamãe, o cabelo cresce de novo e a gente não pode "se apegar com as coisas..."

Eu ouvi aquelas palavras saindo da boca de uma criança de 10 anos e fiquei aturdida...

Logo perguntei onde ela tinha ouvido falar sobre "se apegar com as coisas" e ela rapidamente me advertiu...rs

--- É mamãe, você está ficando velha mesmo viu, não está se lembrando das coisas que me ensina. Lógico que foi você que me ensinou né...rs

Pois bem, o cabelo foi cortado e no final ela ficou mais linda do que já é...

Mas mediante essa situação, ela me deixou mais uma vez, com a certeza de que estou no caminho certo...





quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Resumo do livro - Metodologias e conteúdos básicos de língua portuguesa...

METODOLOGIAS E CONTEÚDOS BÁSICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA

UNIDADE 1
TÓPICO 1

ð  Chamamos de emissor quem fala ou escreve a alguém.

ð  É denominado de receptor ou destinatário quem ouve ou lê o que foi transmitido pelo emissor.

ð  O canal ou contato é a via de circulação de mensagens. No conjunto da comunicação, deverá ser um elemento comum ao codificador e ao decodificador da informação veiculada.

ð  Os sentidos são os canais físicos pelos quais uma mensagem é transmitida.

ð  O homem utiliza recursos verbais e não verbais para se comunicar. O código verbal é aquele que comporta a fala ou a escrita. A linguagem verbal é linear, ou seja, signos e sons que a constituem ocorrem um após o outro no tempo da fala ou no espaço d linha escrita.

ð  A linguagem não verbal se utiliza de símbolos, pintura, a mimica, sinais luminosos, dentre outros.

ð  Na linguagem verbal e não verbal são combinados os signos, de acordo com certas regras, obedecendo a mecanismos de disposição. Há que se considerar que um mesmo fato poderá ser transmitido por meio de um código verbal ou não verbal.

ð  As formas de linguagem são suporte para o compartilhamento de experiências, saberes, sentimentos, cultura e conhecimento.

TÓPICO 2

ð  O texto é um espaço que promove a interação, no qual os sujeitos envolvidos constroem uma representação do que querem informar, ativando, para tanto, saberes e conhecimentos prévios.

ð  Os princípios de textualidade, quais sejam: a coerência, a coesão, a intencionalidade, a aceitabilidade, a situacionalidade, a informatividade e a intertextualidade, corroboram para que as palavras possam ser entendidas como um texto inteligível.

ð  A sequência textual refere-se á maneira de organizar o texto linearmente, formando uma unidade coesa e coerente.

ð  As modalidades discursivas são formas de organização dos gêneros textuais com a finalidade de produzir um efeito discursivo especifico nas relações entre os usuários de uma língua.

ð  A linguística, durante muito tempo, limitou seus estudos ás dimensões da frase como unidade de significação e autônoma. Com o alargamento dos estudos, ocorre uma mudança de posicionamento, que passa a conceber o texto, e não mais a frase, como unidade de sentido. 

ð  O ser humano está inserido em um contexto de relações sociais, que têm em comum proibições, regras, permissões, que influenciam diretamente cada componente do grupo e são expressos através da linguagem.

ð  O texto é uma entidade física e o discurso é o conjunto de princípios, valores e significados que perpassam o texto.

ð  Todo discurso é investido de ideologias, isto é, maneiras específicas de conceber a realidade.

ð  Segundo Marcuschi (2002), os textos textuais abrangem a narração, a descrição, a argumentação, a exposição e a injunção. Os gêneros textuais, por sua vez, são inúmeros, tais como: telefonema, carta, romance, dentre outros.

ð  Os gêneros são flexíveis e dinâmicos. As novas tecnologias favorecem o surgimento de novos gêneros, ao mesmo tempo em que esses possuem marcas de seus antecessores.

ð  Os gêneros são flexíveis e dinâmicos. As novas tecnologias favorecem o surgimento de novos gêneros, ao mesmo tempo em que esses possuem marcas de seus antecessores.

ð  A narração é um tipo de texto real ou ficcional no qual é contada uma história, um acontecimento ou ato. Geralmente se estrutura a partir da apresentação, conflito ou a complicação e o clímax, quando a narrativa atinge seu ponto máximo, que converge para o desfecho e geralmente acontecendo à solução do conflito.

ð  Outro elemento da narrativa faz menção á fala das personagens. Essa pode ser marcada pelo discurso direto, discurso indireto livre e indireto. Uma narrativa pode ser conduzida por um narrador não participante, que se situa fora dos acontecimentos, ou por uma personagem que convive com os outros na historia narrada e toma parte da mesma.

ð  Fazer uso da linguagem para representar a imagem de alguma cena, seres ou objetos é adotar o ato de descrever. Podemos encontrar a descrição em romances, novelas, contos, nos textos de jornais e revistas, nos dicionários, em textos científicos, dentre outros. A descrição também aparece nos textos argumentativo e, nesse caso, fornece dados para o desenvolvimento da arguição.

ð  O texto argumentativo caracteriza-se por ampliar a discursão de um assunto ou tema, com o objetivo de influenciar, persuadir, conquistar.

ð  O texto injuntivo é um tipo de texto que requer uma resposta direta ou indireta do receptor. É organizado de modo a incidir diretamente sobre os sentidos. São marcas dessa tipologia textual os verbos no imperativo e no presente do indicativo, com sujeito indeterminado.

TÓPICO 3

ð  Desde que a história da escrita passou a ser registrada, os supostos textuais variaram, começando pela inscrição nas paredes das cavernas, chegando até a internet.

ð  O suporte refere-se a um local físico ou virtual com formato específico, que serve de base de fixação do gênero.

ð  Sírio Possenti (2002) afirma que a leitura que se faz doa textos é afetada pelo suporte.

ð  O jornal, suporte para muitos gêneros, passou a atingir um publico grande de pessoas e a atualizar diariamente as informações. É composto por várias seções e vários tipos de texto.

ð  A escrita de textos científicos requer um domínio lexical, semântico, uma linguagem mais técnica em relação ao tema em questão.

ð  Os textos humorísticos podem manifestar questões relativas á cultura e á ideologia, os temas são controversos e podem versar sobre sexo, politica, instituições, apontando valores e controvérsias de uma sociedade. Podem ser utilizados para explicar o funcionamento da língua e os conceitos de literatura de maneira lúdica e descontraída.

ð  Os textos publicitários fazem referência á venda de produtos, serviços ou expansão de uma ideia. É perpassado por fatores psicológicos, sociais e econômicos e de efeitos retóricos e icônicos.

ð  O texto literário caracteriza-se pelo fato de transformar a realidade e, a partir dela, arquitetar um mundo fantástico, que se estabelece pelo meio da metáfora, da caricatura, da alegoria e pela verossimilhança.

ð   Texto literário tem uma dimensão estética, o autor faz uso específico e complexo da língua e explora recursos do sistema linguístico: os sons, as rimas, as metáforas, as metonímias, o sentido das palavras e a organização frasal.

ð  O texto não literário aponta para um significado mais preciso, seu modo de informar é objetivo.

ð  A crônica existe desde a Idade Antiga e vem se transformando ao longo do tempo. Na contemporaneidade. Caracteriza-se por relatos da vida social, dos costumes, da politica do cotidiano. Além disso, as mesmas são registradas ora de modo mais literário, ora mais jornalístico. É, geralmente, em primeira ou terceira pessoa e, por vezes, o texto é permeado de trechos de diálogos.


UNIDADE 2

TÓPICO 1

ð  O ensino da língua requer o planejamento a fim de garantir atividades de fala, escuta, leitura e escrita, de produção e interpretação de textos, de observação de diferentes usos de reflexão sobre os recursos que a língua oferece para alcançar diferentes finalidades comunicativas.

ð  O linguista Saussure distingue linguagem, língua e fala. A linguagem é de natureza heterogênea e física, fisiológica e psíquica, pertence o domínio individual e social. A língua, por sua vez, é um produto social da linguagem, constitui algo adquirido, um conjunto de convenções necessárias, adotadas e aceitas por uma comunidade. A fala é um ato individual de vontade e inteligência do usuário da língua.

ð  O exercício da fala implica uma interlocução em que a fala circula e se troca, constituindo, portanto, o dialogo. Nos intervalos de cada falante ocorrem movimentos ou expressões que simbolizam os chamados marcadores conversacionais, que confirmam o envolvimento entre as pessoas do discurso.

ð  A língua falada, por ser mais abrangente que escrita, possui um maior número de expressões e de vocabulários, é marcada pela acentuação, entonação, pausas, fluência, dentre outras. É uma cooperação mutua caracterizada pelo ajuste de comportamentos que intervém em todos os níveis, fenômeno esse denominado pelos linguistas de tuno da fala.

ð  A escrita é marcada pela pontuação, que divide o texto em pequenos trechos, que por sua vez, favorecem a interpretação do mesmo, diminuindo os riscos de erro.

ð  Os eventos da oralidade podem se efetivar em atividades que envolvam palestras, debates, seminários, teatro.

ð  Atividades relacionadas á fala e á escuta poderiam favorecer a construção de saberes dentro da escola e em outros espaços de formação e aprimoramento profissional.

ð  A escuta pode ser aprendida e praticada na escola. Essa atividade congrega o prestar atenção e o se concentrar.

ð  Os Parâmetros Curriculares Nacionais explicam que um ambiente propício para a prática da escuta supõe a mediação do professor. Para tanto, há a necessidade da explicação prévia dos objetivos, da antecipação de certas dificuldades que podem ocorrer e da apresentação de pistas que possam contribuir para a compreensão.

ð  É preciso levar o aluno a analisar a fala, para que perceba que existem variações no emprego e uso da mesma e que essas são decorrentes de fatores geográficos, sociais, profissionais, situacionais, dentre outros.

ð  A que se considerar que a língua portuguesa empregada por pessoas que tiveram acesso á escola e aos meios de comunicação se difere daquela empregada por pessoas privadas de escolaridade. O professor deverá fomentar possibilidades para a reflexão sobre a diferença de falares.

ð   No processo de escuta de textos orais, os PCN (BRASIL, 2001, P.49) enfatizam uma prática que amplie os conhecimentos discursivos, semânticos e gramaticais. Além disso, ampliar a capacidade de reconhecer as intenções do enunciador de aderir a ou recusar posições ideológicas sustentadas em seu discurso.

ð  O trabalho com a oralidade e escuta em sala de aula poderá ser através do teatro, enfatizando os efeitos de sentido e as estruturas linguísticas, tais como: aspectos de entonação, dicção, gesto e postura.

ð  A atividade que envolve a fala e a escuta prevê a participação em jograis, declamação de poemas, leituras, apresentação de jornal falado, de programa de rádio, criação e apresentação de paródias.


TÓPICO 2

ð  Escrever não significa traduzir os sinais gráficos da fala; é uma prática que utiliza elementos gramaticais, linguísticos, estilísticos, dentre outros, para tecer uma sequência de modo a garantir a sua compreensão.

ð  Na língua escrita, a elaboração da mensagem obedece a regras com substantivos, pronomes, advérbios, adjetivos e verbos mais precisos para nomear, identificar e descrever lugares, objetos ou acontecimentos.

ð  A escritura e a leitura são construídas dialeticamente, determinando o caráter da produção bem como seu significado. Desse modo, um dialogo constante se estabelece entre autor e leitor.

ð  A partir da estética da recepção, o significado do texto é construído entre a proposição da obra – a vontade do autor – e as respostas dos leitores. Na tríade autor, obra e leitor, a figura desse ultimo passa a ser central.

ð  O aluno, quanto mais envolvido no processo de autoria, mais á vontade estará no momento da escrita de seu texto. É preciso, então, o dialogismo, ponto-chave para a escrita.

ð  O desafio da escola é extrapolar sua finalidade estritamente alfabetizadora para uma perspectiva do letramento, ou seja, que amplie a possibilidade do sujeito de agir sobre os vários textos.

ð  Em decorrência do crescimento econômico e cultural, a exigência da língua escrita não é apenas um conhecimento desejável, mas uma condição para a sobrevivência e a conquista da cidadania.

ð  O aluno progride em direção a um procedimento de analise em que relaciona a fala á escrita. Essa correspondência passa por um momento silábico, antes de chegar a compreender o que realmente cada letra representa.

ð  É papel do professor desenvolver a atividade de produção de textos pelo viés do dialogismo, ou seja, um educador interessado na informação, no argumento do texto, na historia narrada pelo aluno.


TÓPICO 3

ð  Há uma enorme qualidade de gêneros textuais disponibilizados no dia a dia, classificados a partir de três características básicas: o tema que veicula; a forma utilizada para a sua elaboração e o elementos linguísticos que compõem o estilo.

ð  A elaboração de um texto leva em conta vários aspectos que se referem á seleção das palavras, do tema a ser abordado e os elementos ortográficos e gramaticais.

ð  A prática de revisão é uma excelente estratégia didática para que o aluno perceba e analise o seu próprio processo de construção do texto.

ð  A atividade da produção escrita deverá ser gradativa, de acordo com a série e a maturidade dos alunos, com suas habilidades linguísticas e com o tema de seu interesse.

ð  A prática da escrita constitui um fazer pedagógico pela possibilidade de analise e organização de informações sobre a língua, pois permite a exposição de saberes implícitos, seja pela comparação de expressões, seja pela experimentação de novos modos de escrever.

ð  Existe a necessidade de uma seleção do livro didático, marcada pela diversidade e flexibilidade das formas de organização, com o intuito de atender aos diferentes interesses e expectativas dos alunos.

ð  O livro didático é um objeto contraditório, pois gera polêmicas e criticas de um lado, enquanto que de outro é considerado um instrumento fundamental no processo de escolarização.

ð  Os livros didáticos elaborados com o objetivo de orientar as práticas pedagógicas, por vezes, passam a ser usados como um único material específico em sala de aula.

ð  Os livros didáticos, muitas vezes, através de sua metodologia, interferem para o silenciamento de sentidos dos textos, impossibilitando considerar as variadas vozes presentes no texto.

ð  O livro deverá possibilitar a interação oral e escrita a partir do grau de letramento que o aluno traz de seu grupo familiar e cultural, uma vez que há grande diversidade nas práticas de oralidade e no grau de letramento entre os grupos sociais a que os alunos pertencem.


UNIDADE 3

TÓPICO 1

ð  A leitura é um fenômeno social, uma atividade de construção de sentidos e de caráter dialógico. Reconhecer a sua importância é primordial, pelas especialidades que engendram o texto escrito.

ð  A leitura é um processo interativo, que põe o texto, o autor e o leitor como participantes desse processo. O ultimo constrói o significado pelas informações, conhecimento de mundo e inferências que o mesmo desencadeia durante o ato de ler.

ð  A leitura sensorial é a primeira que se faz de um livro quando tomado ás mãos para avaliar o seu aspecto, através da tátil que desperta.

ð  A leitura emocional estabelece o contato com o conteúdo, o qual evoca sentimentos de prazer, de entretenimento, de rejeição, entre outros.

ð  A leitura intelectual pressupõe um processo de analise, que procura compreender a organização do texto.

ð  A leitura autônoma refere-se a um tipo que abarca o ler com proficiência, é a capacidade de utilizar nas praticas sociais as estratégias e procedimentos que aferem maior fluência e eficácia ao processo de interação com textos.

ð  Os Parâmetros Curriculares Nacionais enfatizam a leitura critica como sendo a oportunidade de ler textos dos quais já se tenha desenvolvido certa proficiência.

ð  A intertextualidade nos remete a uma relação entre textos que permite que um derive de outro. O conceito de dialogo entre os textos foi proposto por Bakhtin.

ð  Na atividade de leitura, a identificação de elementos intertextuais pode ser uma maneira de explorar o texto, uma oportunidade a ser desenvolvida na sala de aula, pois poem em evidencia o conhecimento prévio, necessário para reconhecer a intertextualidade.

ð  Pelos livros de imagem a criança descobre sua própria voz e desenvolve o senso logico e possível na historia, transformando-se em uma narradora, possibilitando a interpretação e estimulando a imaginação.

ð  O elemento imagético pode ser utilizado como maneira de representar objetos, formas e perspectivas, especialmente dentro do ambiente escolar, em que a leitura deve ter lugar privilegiado.


TÓPICO 2

ð  As práticas de leitura e escritura não deverão estar somente ligadas ás estratégias constantes nos livros didáticos, com exercícios repetitivos de interpretação de leitura, mas ao compromisso social dessas práticas.

ð  Algumas estratégias de leitura podem ser desenvolvidas, tais como: a previsão e antecipação do ato de ler, a leitura pontual, o resumo e a esquematização e sistematização de informações.

ð  Cabe ao professor instigar no sentido de ativar conhecimentos prévios, pois tal prática incentiva os alunos a expor o que sabem sobre o conteúdo do texto,  estabelecendo e prevendo acontecimentos, procurando informações, atualizando-se e seguindo instruções que envolvem o texto.

ð  O resumo deve ser explorado e pode ser utilizado em todas as disciplinas do currículo, pois contribui para a apreensão dos temas, das ideias do texto e da assimilação do conteúdo, ou seja, é um instrumento para a aprendizagem.


TÓPICO 3

ð  Com o advento dos meios digitais, delineia-se um novo contexto educacional, que exige elaboração, estudo e configuração de novos conceitos e práticas pedagógicas.

ð  Uma proposta elaborada a partir do uso das tecnologias deve ser avaliada cuidadosamente, provocar a revisão de posturas dos agentes escolares e o consequente aprimoramento de suas práticas.

ð  Podemos conceituar o hipertexto encontrado na web como um documento digital composto de textos interconectados através de links ou palavras-chave destacadas que, que quando clicadas, levam para o assunto desejado, mesmo  que esteja em outro arquivo.

ð  O hipertexto é uma escrita não sequencial, um texto que bifurca que permite ao leitor escolher e que pretende ler em uma tela interativa.

ð  Explorar os gêneros textuais é papel determinante para o processo de formação do jovem leitor.